Pequeno Colóquio sobre a dor
Como dói a vida, às vezes. Como ela dói fundo e nos afunda, e nos afunila, nos deixa pequenos...Como dói saber que as pessoas torcem por sua dor, que elas jogam salmora nas tuas feridas, como dói ser mal interpretado. Como dói saber que a tua dor causa riso nos outros, que a tua dor é só tua e que todos estão ocupados em viver as suas vidas...Dói muito saber que algumas dores não tem remédio, que elas vão preencher um espaço eterno no nosso coração. Dói ser rejeitado, dói ser julgado, dói ser escravo da própria dor. Dói doer. Dó ninguém tem.
____________________________________________________________________________________
Doei minha vida errante a ti, mulher infante e desprovida de ternura!
Doei o que podia doar, o que talvez fosse além do que sustenta meu edifício
Doei o sangue que mal corria nas minhas veias, minhas candeias, meus escritos e meus precipícios.
5 Comments:
sublime
lembro daqueles grandes poetas do romantismo
sabrina
foste casado com clarice lispector?
Tu é F* Charlie!!
Grande abraço
Christian Araújo
parabéns amigo, também tenho me dedicado a literatura, um abração e que todas as belas escritas continuem assaltando-te a mente!
Postar um comentário
<< Home